No dia 21 de junho de 2017 a Drª Maria da Conceição Lourenço Azedo ministrou na Unidade Escolar referente "Valores Familiares".
Justiça,
igualdade, tolerância… São palavras que cada dia mais se escutam no nosso cotidiano. A “Educação nos Valores” já está presente no curriculum
escolar, mas isso não é suficiente. E, na prática, esquecemos frequentemente que palavras tão
grandiosas como “Empatia” ou “Respeito” se traduzem em premissas tão
singelas como “não atirar papéis para o chão”, “ceder o assento a quem
mais o necessite” ou “abrir a porta a quem vai carregado”.
Nunca
devemos esquecer que o lar é o autêntico formador de pessoas. As
crianças aprendem continuamente através dos seus pais, não só o que
estes lhes contam, mas também, sobretudo, pelo que vêem neles, como atuam, como respondem perante os problemas. Em definitivo, as crianças
observam e copiam o proceder dos seus pais perante a vida. A autêntica
educação nos valores transmite-se, passa dos pais para os seus filhos
desde o dia do nascimento até ao final da vida. Não obstante, tem uma
importância relevante durante os primeiros anos. Até aos seis ou sete
anos de idade as crianças possuem uma moral denominada “heterônima”, ou
seja, a sua motivação para fazer as coisas de uma maneira ou de outra é
corresponder ao que o papá e a mamã desejariam: o que dizem os pais são
“verdades absolutas”. Conforme crescem vão compreendendo melhor por que é
importante atuar de certa forma e não de outras, mas seguem, sempre,
guiando-se pelo que vêem em casa, especialmente até aos doze anos.
É na família que damos os primeiros passos e do mesmo modo recebemos as
primeiras noções de valores morais, formamos nosso caráter e
desenvolvemos nossa personalidade como indivíduo singular que somos.
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